Há algumas semanas foi publicado no Brasil o livro “Mamãe desobediente – Um olhar feminista sobre a maternidade“, pela Editora Timo. Uma obra da jornalista e socióloga catalã Esther Vivas.
O livro chega ao Brasil após ter sido publicado originalmente na Espanha e ter mais de 8 edições nacionais em diferentes países da América Latina como Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, Bolívia, México, Porto Rico e Peru.
“Mamãe desobediente” é um livro onde se questionam os modelos consagrados de maternidade e se levanta a necessidade de olhar a experiência materna a partir de uma perspectiva feminista.
Fala também das dificuldades que as mulheres enfrentam para se tornarem mães (problemas de infertilidade, difícil conciliação, licença maternidade muito curta); a complexa relação entre maternidades e feminismos; aborda alguns dos grandes silêncios que cercam a experiência materna, como depressão pós-parto ou perda da gravidez; e analisa a questão da violência obstétrica na assistência ao parto (cesáreas desnecessárias, episiotomias rotineira).
O livro fecha falando sobre o aleitamento materno e o negócio da indústria do leite com o uso da mamadeira e fórmulas por grandes empresas do setor alimentício.
A obra é um ensaio jornalístico e sociológico, com toques históricos e referências literárias, elementos autobiográficos e depoimentos de muitas mulheres.
Sobre Esther Vivas
Esther Vivas é jornalista, socióloga e escritora. Vive em Barcelona. Seu campo de atuação abrange maternidade, feminismo, política agroalimentar e análise política. Ele escreveu uma dúzia de livros sobre esses tópicos. Já havia publicado o livro “O negócio da comida” (2014) no Brasil. Ao se tornar mãe, em 2015, passou a escrever sobre maternidade, parto, violência obstétrica e amamentação sob uma perspectiva feminista e ambiental. Seu último livro é “Mamãe desobediente – Um olhar feminista sobre a maternidade”.