El libro El negocio de la comida de la periodista Esther Vivas acaba de salir publicado en portugués por la editorial Expressão Popular.
A partir de ahora, la publicación puede adquirirse en las librerías de Brasil.
O objetivo desta obra é revelar e analisar as entranhas do sistema agroalimentar. Para isso, mergulhamos no ventre do agronegócio e dos supermercados, armando-nos de dados e exemplos. Por que os alimentos percorrem milhares de quilômetros do campo ao prato? Por que, em 100 anos, desapareceram 75% da diversidade agrícola? Por que há fome num mundo onde se produz mais comida do que nunca? Por que somos “viciados” em comida-lixo?
Analisamos as causas da fome, os mecanismos que permitem a especulação alimentar, a “febre” pela terra, os vínculos entre pobreza e alimentação, a conexão entre agricultura industrial e mudança climática, a invisibilidade das mulheres camponesas, o impacto dos transgênicos, as conseqüências do que comemos em nossa saúde, os motivos de uma alimentação atrelada ao consumo de carne, entre outros temas. Revelar o que não lhes interessa que vejamos!
Mas este livro não quer ficar apenas na crítica. Quer também levar informação compreensível e valiosa, para tirar conclusões e passar à ação. Uma obra que é um grito a não se resignar nem a hesitar. Uma chamada a nos perguntar e indagar. Um apelo à rebeldia e ao compromisso.
“De fato, não enfrentamos um problema de produção de alimentos, mas, sim, um problema de acesso a eles. Olivier de Schutter (2011), relator especial sobre o direito à alimentação da ONU entre os anos de 2008 e 2014, apontava: ‘A fome é um problema político. É uma questão de justiça social e de políticas de redistribuição’.
O problema alimentar não é apenas se podemos ou não comer, mas como nós comemos, de que qualidade e origem, e como foi preparado. Não se trata apenas de comer, mas, sim, de comer bem. (…) No entanto, a posição de classe determina, em grande medida, o que comer. E a crise econômica só piorou a situação.
(…) Milhões de pessoas sofrem as conseqüências deste modelo de oferta de alimentação fastfood, que acaba com a nossa saúde. (…) Mas quem ganha com isso? A indústria agroalimentar e os supermercados são os principais beneficiários”